28 - março - 2024
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“Meu Pré-Natal” tira as dúvidas durante a gravidez

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Aplicativo da UFMG traz informação segura para gestante

“Meu Pré-Natal” leva o saber acadêmico até grávida para que ela esclareça dúvidas e possa tomar decisões sobre sua gestação
meu pré-natal
Crédito: Captura de tela

Quando se confirma uma gravidez, é essencial fazer o pré-natal para monitorar a saúde da gestante e do bebê. A tendência é que as consultas médicas, seguidas de exames, tornem-se mais frequentes ao longo da gestação. A responsabilidade é grande, e, nesse período, surgem inúmeras perguntas. O aplicativo “Meu Pré-Natal”, desenvolvido na Faculdade de Medicina da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, foi criado para esclarecer esses questionamentos de forma mais acessível, mas com informações confiáveis.

“É fundamental que a gestante e seu feto estejam posicionados como o centro da prestação do cuidado. E que suas opiniões, desejos e ansiedades sejam levados em consideração na tomada de decisão sobre os cuidados prestados à sua saúde”, defende Zilma Reis, professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. “Tal atitude demanda que elas tenham amplo acesso a informações confiáveis sobre sua gestação e sobre o processo assistencial”, afirma.

“Atualmente, o projeto conta com a participação de professores obstetras e da enfermagem da UFMG e já é utilizado por mais de 10 mil gestantes no país.”

Zilma, que é coordenadora do Centro de Informática em Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG, explica que o aplicativo é fonte segura de informações sobre a gestação. “Foi desenvolvido no âmbito da universidade, sob supervisão de especialistas e utilizando fontes baseadas em evidências científicas”, diz. “O aplicativo aproxima esse saber acadêmico da realidade da sociedade em geral”, afirma.

A professora lembra que o aplicativo não substitui o acompanhamento do pré-natal com o médico, na unidade de saúde ou na maternidade. “Ele é um recurso didático. Tenta estimular a gestante a realizar o pré-natal com mais qualidade e autonomia, compartilhando seus anseios com as equipes de saúde e sendo ativa no planejamento do seu cuidado”, ressalta Zilma.

Origem do Meu Pré-Natal

O “Meu Pré-Natal” surgiu em 2015, durante as aulas do curso de medicina da UFMG. Atendendo gestantes que faziam pré-natal nos consultórios do Ambulatório Jenny Faria do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, alunos do 7º período e uma professora observaram que havia inúmeras questões relacionadas à gestação, ao parto e ao puerpério que eram comuns. E que, muitas vezes, não era possível esclarecer tudo durante a consulta. Tiveram, então, a ideia de desenvolver um aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).

Durante um semestre, o grupo coletou as dúvidas mais frequentes e preparou as respostas. As informações reúnem questões de caráter clínico, como, por exemplo: “Quando posso ouvir os batimentos do bebê?”, “A partir de quando o bebê dentro do útero pode ouvir minha voz?”, “Posso tomar os remédios que já tenho costume de usar?”, “Ter cólicas na barriga durante a gestação é normal?”, “É normal inchar as pernas?”, “Como me proteger da dengue, zika e chikungunya?”, “O que é Plano de Parto?”.

O Centro de Informática em Saúde da Faculdade executou a tarefa de programação com o apoio de bolsas de pesquisa patrocinadas pela Fapemig – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais e Fundação Bill & Melinda Gates. O projeto foi registrado como extensão na UFMG.

Como funciona

O “Meu Pré-Natal” está disponível gratuitamente para dispositivos Android e IOS. Após instalar o aplicativo no smartphone ou tablet, a gestante insere os seus dados da gestação: a data da última menstruação e a data em que foi realizado o primeiro exame de ultrassom obstétrico. Com isso, é possível saber a idade gestacional a cada dia e a data provável do parto.

Zilma explica que o aplicativo é organizado em três etapas: Minha Gravidez, O Parto e O Bebê Nasceu, pelas quais a gestante pode navegar em busca de informações específicas de cada fase gestacional. Entre outros recursos, o aplicativo possui o Gestograma, um gráfico onde se pode observar a evolução cronológica da gestação.

A seção sobre o parto fornece um vídeo com as recomendações básicas sobre esse tema e também permite que a gestante documente sua gravidez através de fotografias dela e, posteriormente, do bebê. Os dados do nascimento podem ser inseridos na área Dados do Bebê, que é transformado em um arquivo com capacidade de ser compartilhado pela mãe. E, finalmente, o aplicativo envia notificações com informações relevantes sobre a gestação de acordo com a idade gestacional.

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Carla Chein
Carla Chein
Carla Chein é jornalista com pós-graduação em jornalismo científico. Tem experiência em jornal impresso e como professora no curso de jornalismo.

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