19 - abril - 2024
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No Carnaval, dê mais atenção a seus pés!

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Veja dicas para evitar feridas nos pés neste feriado

Enfermeira recomenda alguns cuidados para não se ter problemas na folia ou em uma caminhada mais longa
cuidados com os pés
Crédito: Freepik

Vai aproveitar o feriado de Carnaval para cair na folia ou fazer aquela caminhada ao ar livre esperada há meses? Pois dê um pouco de atenção a seus pés, seja qual for o seu plano – acompanhar os blocos carnavalescos, andar na praia ou seguir trilhas em meio à natureza. E escolha um calçado adequado.

“Nada de estrear aquele lindo sapato novo!”, alerta a enfermeira estomaterapeuta Suely Thuler. O tênis é uma boa opção, desde que “bem-ajustado ao tipo de pé”, diz a enfermeira, que é diretora da Sobest – Associação Brasileira de Estomaterapia: Estomias, Feridas e Incontinências. Suely recomenda o uso de calçados confortáveis e usados e dá algumas dicas de cuidados para antes, durante e depois de cada dia.

Os problemas mais comuns nos pés são ocasionados por calçados mal-ajustados (apertados ou muito folgados). “Pela pressão, por atrito ou por ambos, eles podem formar bolhas”, explica Suely. Pés expostos, devido ao uso de chinelos e sandálias, correm o risco de ferimentos por latinhas, vidro ou até mesmo de serem pisoteados.

“Andar descalço faz bem, mas atente para evitar queimaduras e cortes ao caminhar na areia da praia. Quem tem redução da sensibilidade nos pés, como pessoas com diabetes e idosos, deve redobrar os cuidados e não ficar descalço”, ressalta Suely. Não deixe de proteger os pés nem durante a caminhada na praia. “A areia pode estar muito quente ou esconder objetos cortantes”, explica.

Antes

Quem vai cair na folia pode – e deve! – preparar os pés para isso. As unhas, por exemplo, não devem ser cortadas muito curtas. “Devem ficar no nível das pontas dos dedos, ou seja, nem abaixo nem acima”, diz Suely. Os “cantinhos” não podem ser cortados para evitar a unha encravada. E as cutículas não devem ser retiradas para prevenir possíveis ferimentos.

A sola do pé não pode estar muito fina, por isso não é recomendado lixá-lo. “Recomendamos uma esfoliação caseira dos pés com a mistura de hidratante com açúcar ou sal ou um esfoliante comercializado, que deve ser aplicado através de uma massagem suave para retirar as células mortas”, orienta a enfermeira. Em seguida, deve-se passar um hidratante nos pés e envolvê-los com filme PVC ou saquinho plástico por 20 a 30 minutos.

Durante

Para prevenir bolhas, existem protetores de silicone que devem ser aplicados nos locais onde o risco é maior, como calcanhar, primeiro e quinto dedo (dedão e dedinho) e joanete, entre outros, dependendo do tipo de pé. “Lembrando que existem pés que são mais largos, muito magros ou gordinhos, os que forçam mais em alguns pontos, enfim, uma diversidade de peculiaridades”, ressalta a enfermeira.

Depois

Uma boa massagem sempre ajuda a relaxar os pés depois de tanto esforço. “Ela pode ser feita rolando-os sobre uma garrafinha com água gelada, para aliviar o cansaço”, orienta Suely. E repousar com as pernas elevadas reduz o inchaço das pernas e pés.

Três perguntas

1) O que nunca se deve fazer depois quando se tem uma bolha ou ferimento nos pés?

Não se deve estourar a bolha. Mas, se ela romper, a pele nunca deve ser retirada.

2) O que se pode fazer se a bolha romper?

Se a bolha romper, o recomendado é deixar a pele ali protegendo a região e colocar por cima um curativo. Os curativos siliconados oferecem boa proteção.

3) Quando procurar ajuda profissional e a quem se deve recorrer para tratar uma ferida nos pés?

Quando ocorre uma lesão, é importante iniciar os cuidados imediatamente, lavando bem o local com água limpa e cobrindo-a em seguida com um curativo que a proteja mantendo-a livre de sujidades e de calçados que a pressione. Se a região do ferimento permanecer bem vermelha, inchada e dolorida por mais de uma semana, a pessoa deve procurar ajuda profissional. Hoje as pessoas podem contar com enfermeiros especialistas em prevenção e tratamento de feridas, como os enfermeiros estomaterapeutas, que poderão realizar o cuidado adequado e, em caso de infecção ou outras complicações, recomendar atendimento médico.

Fonte: Suely Thuler, enfermeira estomaterapeuta e diretora da Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências.
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Carla Chein
Carla Chein
Carla Chein é jornalista com pós-graduação em jornalismo científico. Tem experiência em jornal impresso e como professora no curso de jornalismo.

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