08 - maio - 2024
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Dor crônica afeta 50% dos idosos

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A dor pode ser um importante alerta de que há algo errado no organismo e ajudar na busca por uma solução (tratamento). Mas também pode se tornar um companheiro diário e ter efeitos na qualidade de vida e na socialização do paciente. A dor crônica afeta 50% dos idosos. Neste 17 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Dor – e aqui vamos falar um pouco sobre o tema.

O Dia Mundial de Combate à Dor foi instituído pela Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP), em 2004. A data conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e visa conscientizar a população sobre este problema de saúde pública.

Sim, a dor é um problema de saúde pública porque pode impactar significativamente na qualidade de vida das pessoas. Pode causar dificuldade para dormir, trabalhar, estudar e socializar, além de contribuir para depressão, ansiedade e isolamento social.

Aguda ou crônica?

  • A dor aguda é de curta duração, geralmente causada por uma doença ou lesão, isto é, não há continuidade ou regularidade.
  • A dor crônica perdura por mais de três meses, podendo causar alterações na função e estrutura do sistema nervoso central. Isso deixa a pessoa mais sensível a estímulos dolorosos.

Bianca Figueiredo de Barros, presidente da Comissão de Dor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), diz que o desafio é ainda maior entre os idosos. Isso por causa das alterações fisiológicas inerentes ao próprio envelhecimento, comorbidades, uso de diversos medicamentos e insuficiência de contatos social e familiar.

Dor é doença?

“A dor crônica é considerada a própria doença, acomete quase 50% das pessoas idosas, com impacto negativo na qualidade de vida e funcionalidade. A dor descompensada causa declínio progressivo na reserva fisiológica, ampliando fragilidade”.

Bianca Figueiredo de Barros, presidente da Comissão de Dor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)

Apesar da dor crônica ser umas das condições de saúde mais comum entre os idosos, há uma crença de que a dor crônica é uma consequência inevitável do envelhecimento. Porém, Bianca esclarece que apesar da idade ser um fator de risco, “a dor não é consequência do envelhecimento”.

Como prevenir a dor?

Hábitos e atitudes corretas de vida podem contribuir para a prevenção de quadros crônicos, considerando a individualidade de cada paciente”. Praticar exercícios físicos, controlar a obesidade, (ter) boa alimentação, cuidados com a postura e boa qualidade no sono são atitudes que ajudam a prevenção de quadros dolorosos.

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Por fim, Bianca ressalta a importância de se procurar um profissional especializado para tratar a dor na pessoa idosa. É que, como diversas condições clínicas a exemplo de diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, a dor crônica não tem tratamento curativo e, sim, controle.

“Atualmente, dispomos de tratamentos eficientes e seguros para a dor crônica, que abrange terapia não-farmacológica, medicamentosa, psicossocial e intervencionista. Tratar dor crônica é um problema complexo que exige uma abordagem ampla e multidisciplinar”.

Bianca Figueiredo de Barros, presidente da Comissão de Dor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)
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