27 - abril - 2024
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Vacina contra Covid em 2024: veja como ficará a vacinação

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A dose da vacina contra Covid em 2024 fará parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que Estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos prioritários, que apresentam maior risco de desenvolver formas graves da doença.

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em que a vacina contra a Covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a Covid-19, fora do nosso programa nacional”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Vacina em 2024 no PNI

“O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a Covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina contra Covid em 2024 passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou Ethel.

“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou.

Maiores de 18 anos

A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente segue disponível em todo o país. Ela recomendou ainda que quem não recebeu a dose este ano busque a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”.

De acordo com o Ministério da Saúde, maiores de 18 anos que já tomaram a segunda dose contra a Covid-19 há pelo menos quatro meses devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente ainda em 2023.

Como será a vacinação

Confira abaixo como será dada a vacina contra Covid em 2024 no PNI:

Crianças de 6 meses a 5 anos

O esquema vacinal será ministrado em três doses. Será necessário, pois, um intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda dose. Entre a segunda e a terceira dose, o intervalo será de quatro meses.

Grupos prioritários

As pessoas que fazem parte do grupo prioritário vão receber um reforço anual, como ocorre hoje com a vacinação contra a gripe. Estão no grupo prioritário:

  • Idosos;
  • Imunocomprometidos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde; p
  • Pessoas com comorbidades;
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Pessoas privadas de liberdade;
  • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • E pessoas em situação de rua.

Demais grupos

“Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destacou Ethel.

Mortes

“Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4.000 pessoas morrendo todos os dias por Covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”. Ethel comparou o número de mortes por Covid no país a “um ônibus que cai todo dia” matando todos os seus passageiros.

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De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo.

Em Minas e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da Covid-19 entre os idosos. Mas não há reflexo no total de casos identificados.

O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

Proteção

“Para os adultos em geral, pessoas que são imunocompetentes, as doses que você tomou ainda te protegem. Você ainda tem proteção contra a gravidade da doença”, acrescentou.

“A gente tem a infecção respiratória, mas a gente não tem a gravidade da doença. As vacinas também protegem contra a Covid longa, os estudos já mostram isso. Então, para os adultos imunocompetentes, a gente não precisaria de uma nova dose até o momento. Lembrando que é uma doença nova. Se surge uma nova variante que tem um escape das vacinas que temos, a gente precisa sempre mudar nossas recomendações”.

Covid longa

A pasta informou que contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em Covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas”, conta Ethel.

Segundo a secretária, esse estudo está sendo coordenado pelo pesquisador da Universidade Federal de Pelotas Pedro Hallal. O estudo, disse ela, visa saber quantas vezes a pessoa teve Covid, se teve sintomas e também se eles persistem.

“A gente vai a campo agora no final de novembro e a gente espera, até o fim do ano, termos dados para que a gente possa pensar, em 2024, como a gente vai lidar também com a Covid longa”, explicou Ethel.

Fontes: Agência Brasil e Ministério da Saúde
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